Prêmio incentiva a inovação e a excelência do agronegócio e reafirma o compromisso da produtora de aço com o desenvolvimento do setor
A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, revelou nesta terça-feira (2), os vencedores da 36ª edição do Prêmio Gerdau Melhores da Terra (PGMT). A premiação foi anunciada oficialmente durante a Expointer, maior feira da agropecuária da América Latina, que acontece até o dia 7 de setembro em Esteio (RS), e reconheceu os destaques do setor presentes no evento e inscritos no Prêmio, entre fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas, e empresas de softwares focadas no segmento agro.
Neste ano, na categoria “Novidade Expointer Agricultura de Escala”, a empresa premiada foi a CNH Industrial Brasil Ltda / New Holland, de Curitiba (PR), com o produto “Colheitadeira CR7+ Arrozeira”. A colhedora é utilizada em culturas de grãos como soja, milho, feijão, trigo e arroz, esta última com particularidades como alta abrasão e volume de massa. O equipamento conta com sistemas eletrônicos que realizam ajustes automáticos em tempo real, garantindo os quatro princípios da colheita: menor perda de grãos, grãos limpos e sem danos, além de alta capacidade operacional. Sensores e câmeras regulam alimentação, rotores, fluxo de ar e peneiras, monitorando perdas e qualidade. Também dispõe de autonivelamento para terrenos inclinados e opções de plataformas e tração conforme o solo. Essas soluções reduzem a intervenção humana, fadiga e erros, aumentando a eficiência e a qualidade do produto final.
Já na categoria “Novidade Expointer Agricultura Familiar”, a vencedora foi a empresa Jumil – Justino de Moraes, Irmãos S/A, de Batatais (SP), com o produto “Natura 2400”. A semeadora é utilizada para hortaliças de sementes pequenas e de alto valor agregado, como cebola, cenoura, beterraba e alface. Funciona preferencialmente em canteiros, mas também em área total com solo previamente preparado. Seu sistema de sucção a vácuo garante dosagem precisa, evita falhas durante a operação e facilita a retirada das sementes remanescentes. Ao substituir o uso de mudas, reduz mão de obra, custos, fadiga dos trabalhadores e possibilita ampliar a área cultivada, sendo uma solução frente à escassez de trabalhadores rurais no cultivo de hortaliças.
E na categoria “Inovação Digital Expointer”, o sistema vencedor foi o “Keplerflix”, da empresa Kepler Weber Industrial S.A, de Panambi (RS). O produto premiado é uma plataforma online, interativa e por assinatura, que objetiva auxiliar na capacitação técnica dos operadores de silos e armazéns e engloba as etapas de recebimento, limpeza, secagem, armazenamento e expedição de grãos. O curso é constituído de uma gama de vídeo aulas para capacitação individual dos operadores, que vai sendo atualizada de forma contínua e em função das novidades tecnológicas do mercado, permitindo um atendimento mais ágil da assistência técnica, evitando a necessidade de envio presencial do técnico da empresa ou da revenda. A capacitação também previne sinistros e acidentes, promovendo melhoria na qualidade das operações e do produto processado e redução de custos.
Na edição da Expointer, o prêmio Destaque do Júri foi para o “V Control Dosador a vácuo de sementes”, da empresa Toplanting Ind. Com. Máquinas Agrícolas Ltda., de Cruz Alta (RS). O equipamento premiado é um dosador e condutor de sementes, um componente importante no processo de semeadura de grãos. O sistema é responsável por dosar, conduzir e depositar sementes no solo em espaçamentos uniformes e previamente definidos. Seu diferencial está na condução por correia com células individuais, que assegura precisão e reduz danos mecânicos. Pode ser acionado mecanicamente ou eletricamente, integra-se a tecnologias de agricultura de precisão, permite taxa variável e desligamento linha a linha, além de ser adaptável a diferentes semeadoras, inclusive já em uso. A inovação aumenta a uniformidade de deposição e a emergência das sementes, ampliando a eficiência operacional e a produtividade no campo.
Para a Gerdau, a premiação reafirma o compromisso da companhia com o desenvolvimento da cadeia do aço no país. “Para a Gerdau, é uma honra apoiar e reconhecer, por meio do PGMT, iniciativas que transformam a realidade do campo e geram valor para toda a cadeia do agronegócio. O prêmio reforça nosso compromisso em contribuir para o desenvolvimento do setor e estimular soluções que impulsionem o progresso do país”, afirma Débora Baum, Gerente Geral de Marketing da Gerdau.
O anúncio oficial aconteceu no estande da Gerdau. A escolha dos vencedores foi feita por uma comissão julgadora formada por professores e pesquisadores das mais conceituadas universidades e instituições de pesquisa agronômica do Brasil, incluindo a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de Passo Fundo (UPF), EMBRAPA Arroz e Feijão (Goiânia – GO) e EMBRAPA Trigo (Passo Fundo – RS) e também do Instituto Argentino de Normalização e Certificação (IRAM) de Buenos Aires, Argentina.
Para o Professor Renato Levien, líder da comissão julgadora, a premiação reflete o compromisso dos participantes em alcançar o melhor desempenho e a maior capacidade operacional, elementos essenciais para os fabricantes de tratores e máquinas agrícolas. “A agropecuária brasileira vem se mostrando resiliente e competitiva, apesar dos recentes desafios que tem enfrentado, em especial os relacionados ao clima, preços, crédito, mão de obra e mercado. Apesar das dificuldades, o setor de máquinas agrícolas continua a disponibilizar, aos agropecuaristas, novidades e aperfeiçoamentos que atendem desde a agricultura familiar até os médios e grandes empreendimentos. Dentre estas podemos destacar tecnologias voltadas à agricultura e pecuária de precisão, uso de telemetria e de ferramentas de gestão e de desempenho para melhorar a eficiência dos conjuntos mecanizados, sistemas integrados de produção, soluções para capacitação, redução da penosidade e aumento do conforto da mão de obra do campo, aproximação e conectividade das empresas e revendas de máquinas com os clientes. Dessa forma, o setor contribui para a manutenção do homem no campo, para a redução dos custos de produção e aumento da lucratividade e competitividade do seu empreendimento, bem como atende a legislação social e ambiental vigente”, conclui.
Sobre a Gerdau
Com 124 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: cerca de 70% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 10 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 230 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,85 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,92 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (NYSE).